“GOSTO DE CHEGAR AO TEATRO MUITO CEDO”
MOSTRA OS BASTIDORES DA SUA NOVA
Em digressão pelo País com uma hilariante comédia, o protagonista recebeu a Tvmais no seu camarim. Saiba o que acontece antes de entrar em cena!
Oque era previsto ser um fim de semana de festa transforma-se num enorme equívoco em que todos os intervenientes têm algo a esconder (até mesmo dos amantes). A animação está garantida ao longo de mais de duas horas e meia com “Feliz Aniversário”, a comédia de João Baião que está a percorrer Portugal desde 20 de outubro e que passou recentemente pelo Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa. “Todos os dias cantamos os ‘Parabéns’, todos os dias é uma grande festa. É uma tradicional comédia ‘de portas’, de enganos, que as pessoas vão gostar muito. E para esquecer os problemas da vida... Este espectáculo é muito diferente do anterior, os ‘Monólogos da Vacina’, que tinha assumidamente um registo mais de revista e musical. Aqui é diferente, há uma história fechada. Mas também com momentos de grande interação com o público”, conta o ator e apresentador da SIC que recebeu a
Tvmais em palco durante o teste de som e apresentou ainda o seu camarim, onde se maquilha, recebe os amigos ou colegas e adianta o trabalho para o dia seguinte: o “rei da alegria” concilia o espectáculo com as manhãs de “Casa Feliz” e as tardes em “Domingão”. “Gosto de chegar cedo ao teatro, muito cedo, de estar calmo. Por mais difícil que pareça... No silêncio do camarim preparo o programa ‘Casa Feliz’ para o dia seguinte. Mas nos bastidores – que as pessoas não veem – também temos momentos de muita algazarra. O engraçado das tournées é também aquilo que vivemos nos bastidores e durante as viagens. Estamos sempre em festa”, conta João Baião, ao mesmo tempo que prepara todos os adereços e roupas com as quais vai surgir em cena. A animação reina nos bastidores entre o protagonista e os acarinhados colegas Cristina Oliveira, Heitor Lourenço, Fernando Gomes, Bruna Andrade
e Joana França, mas também com toda a equipa técnica. “Estar no palco com amigos e ter as pessoas à nossa frente a rir é um privilégio para nós. É a melhor sensação do mundo. Saímos sempre do teatro de alma cheia”, diz, com alegria, Cristina Oliveira, que (com 43 anos de carreira) está a conciliar a peça com as gravações da novela da TVI “Festa é Festa”. A azáfama é constante, afinal de contas, a sala está esgotada (como tem acontecido um pouco por todo o País). “Aqui atrás há muito silêncio, não se ouve quase nada. Não temos de ser chamadas à atenção para nos calarmos”, ironiza Bruna Andrade, no meio da euforia. São ainda muitas as localidades que o espectáculo irá percorrer. “Somos muito bem recebidos pelo País, com carinho e amor”, assegura Joana França. A história tem autoria de Marc Camoletti, mas a tradução e encenação ficaram a cargo de João Baião e Frederico Corado.