O Jogo

TRIUNFO FEZ-SE COM TANGO E JUVENTUDE

Benfica venceu FC Porto no Jogo 2 da final do Campeonato Placard, com hat-trick de Carlos Nicolía

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CATARINA DOMINGOS

A tendência recente de o Benfica ganhar os clássicos em casa contra o FC Porto manteve-senoJogo2d­afinaldoCa­mpeonato Placard. Na Luz, as águias fizeram valer o fator casaparave­ncerosdrag­ões,por 5-2, deixando tudo empatado na discussão do título.

O regresso de Pedro Henriques à baliza encarnada, após dois jogos de ausência, começou por ser aziaga, com um golo sofrido aos quatro minutos por Carlo Di Benedetto junto ao primeiro poste, mas, apesar da entrada em falso, os comandados de Nuno Resende não esmorecera­m, acabando por ser quase sempre superiores.

A reviravolt­a teve selo do veterano Carlos Nicolía, que, aos 11’,bateuXaviM­aliánnumaj­ogada de insistênci­a. A partir daqui, num duelo a bom ritmo e poucas faltas, as oportunida­des mais flagrantes pertencera­m sempre aos anfitriões – o remate de Gonçalo Pinto, isolado, para defesa de Malián foi o principal exemplo (14’) –, mas o 2-1 apareceria de bola parada. Aos 15’, Nicolía voltou a faturar na cobrança de uma grande penalidade (falta de Edu Lamas sobre Gonçalo Pinto), ficando muito perto de aumentar a vantagem no cair do pano da primeira parte. No entanto, a recarga da ocasião mais perigosa de todas saiu por cima.

No reatar do clássico, a veia argentina manteve-se, chegando Nicolía ao hat-trick perante Leonardo Pais, na cobrança de novo penálti (33’), este cometido por Malián sobre José Miranda – o guardião portista viu cartão azul e o jovem encarnado teve de ser assistido. A reação visitante fezse sobretudo por remates de longe, com Henriques atento, mas batido a faltarem 12 minutos para o fim com um tiro cruzado de Telmo Pinto. Mesmo a vencer na diferença mínima, os campeões nacionais não vacilaram, respondend­o quase prontament­e, por Gonçalo Pinto, isolado por Pol

Manrubia (40’) e Miranda em transição (44’ ), na explosão de um ambiente totalmente infernal que também contribuiu para desequilib­rar a contenda. A final regressou à estaca zero.

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Carlos Nicolía no centro dos festejos de mais um golo do Benfica

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