O primeiro dia da era Rui Borges
Plantel vitoriano começa hoje com exames médicos e ficará também a conhecer o adversário na Liga Conferência
João Mendes, Marco Cruz e Samu são, para já, os reforços do grupo que será liderado pelo ex-treinador do Moreirense. André André saiu e Bruno Gaspar e Tiago Silva podem seguir o mesmo caminho.
O V. Guimarães arranca hoje para a nova época, que começará oficialmente a 25 de julho e a 1 de agosto com a segunda pré-eliminatória da Liga Conferência, cujo sorteio é hoje. O primeiro dia está reservado para os exames médicos e para integrar os novos jogadores. Além da equipa técnica, liderada por Rui Borges, o Vitória tem, para já, três reforços: o lateral-esquerdo João Mendes, ex-FC Porto, e os médios Marco Cruz, ex-Sporting B, e Samu, proveniente do Vizela.
Com André André de saída e Bruno Varela a chegar mais tarde por ter estado na seleção de Cabo Verde, a expectativa é saber se Bruno Gaspar e Tiago Silva, que estão em negociações adiantadas com clubes do Médio Oriente, vão apresentar-se. Em relação a Jota Silva, Mangas, Borevkovic, Tomás Händel e Manu, que também têm interessados, é quase certo que integrarão os trabalhos.
Após a estreia na I Liga, pelo Moreirense, Rui Borges terá o grande desafio da carreira. O novo treinador do Vitória “não privilegia um estilo de jogo”, testemunhaJeanPatric,quefoi orientado pelo técnico no Académico de Viseu. “Estávamos habituados às mudanças que ele fazia e, por isso, conseguíamos alterar rapidamente a formação tática dentro do jogo, sem precisar de mais treinos ou mais jogos para nos adaptarmos àquela formação. Era uma coisa que fazíamos no dia-adia”, acrescenta.
O lateral-direito, campeão no
Japão pelo Vissel Kobe, não fica “surpreendido” com a rápida ascensão de Rui Borges. “Já trabalhei com muitos treinadores e posso garantir que o Rui Borges e os seus adjuntos entendem muito de futebol. Além disso, a gestão de grupo que fazem é muito boa”, adianta, acreditando que terá “muito sucesso no Vitória pelo nível altíssimo que tem”.
“Não privilegia um estilo de jogo. Estávamos habituados às mudanças que ele fazia e, por isso, conseguíamos alterar rapidamente a formação tática dentro do jogo”
“Rui Borges e os seus adjuntos entendem muito de futebol. A gestão de grupo que fazem é muito boa”