O Jogo

Bruno forçou “onde não devia”

Médio diz que foi “sofrer até marcar” e salienta o grande espírito de grupo da Seleção

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Não obstante a distância que separa Leipzig de Marienfeld – cerca de 400 quilómetro­s –, a Seleção Nacional já não pernoitou na Alemanha oriental, uma vez que optou por regressar ao quartelgen­eral logo após deixar a Red Bull Arena. A comitiva das Quinas viajou de avião para o aeroporto de Munster, fazendo o restante percurso até ao Klosterpfo­rte de autocarro.

Foi “sofrer até marcar”, assumiu Bruno Fernandes, mesmo que o jogo tenha estado sempre controlado exceto “num grande momento de uma individual­idade” da Chéquia. O médio assumiu que foi “difícil entrar entre linhas” do adversário, sobretudo com o último passe. Por isso, foi preciso arriscar. “Forcei algumas vezes onde não devia, mas pelo facto de eles estarem enfiados lá atrás, por vezes, temos de correr esse risco. Tivemos muitos erros na primeira parte, principalm­ente eu. Faz parte do meu jogo arriscar, sei que sou dos jogadores do meio-campo que corre mais riscos e isso tem os dois lados da moeda. Estou ciente disso, mas também que uma vez que consiga fazer a bola passar tenho muita qualidade à minha frente para fazer golo”, explicou. O triunfo chegou no fim, mas podia ter sido um pouco antes, não fosse o fora-de-jogo de Ronaldo: “Queríamos que tivesse sido golo... Mas a equipa mostrou mais uma vez um grande espírito. Conseguimo­s voltar a manter a calma e a ter o momento brilhante do Pedro Neto. E depois o Chico para completar. Não sei se foi um momento de alívio, ou de felicidade, ou de tudo e mais alguma coisa. Acho que o festejo que temos todos juntos, com a seleção toda a saltar do banco e a querer festejar, demonstra aquilo que somos”.

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