O Jogo

João Santos “Faltou frescura”

Apesar da derrota, o selecionad­or elogiou o percurso da equipa, vincando que o cansaço pesou

- CRISTINA AGUIAR

“Foi como na Champions, em que o Dortmund foi melhor e perdeu...”

João Santos Selecionad­or nacional

Portugal foi para o intervalo com a esperança de dar a volta à desvantage­m, mas a forma como sofreu o terceiro golo espelhou lapsos que custaram caro. De qualquer forma, há talento e há futuro.

“A Itália foi uma justa vencedora” começou por dizer João Santos, felicitand­o o adversário de Portugal, num jogo em que a equipa nacional “não apresentou a frescura que é necessária para jogar com intensidad­e”, acrescento­u, consideran­do, por essa razão, que “alguns jogadores estiveram um bocadinho em baixo fruto disso mesmo”. “Temos tido jogos muito intensos e isso começou a pesar”, justificou, lamentando a “infelicida­de a acabar a primeira parte” de perder “três ou quatro oportunida­des que dariam outro ânimo” ao intervalo e que deixaram Itália “mais tranquila”.

Apesar do 2-0 no final da primeira parte, João Santos garante que todos “acreditava­m que era possível dar a volta”, até porque Portugal “passou por isso duas ou três vezes”, mas “sofrer um golo daquela forma [3-0]”, indicou que “faltou algum rigor nas decisões e no posicionam­ento”. “Matou-nos um pouco a alma que trazíamos do intervalo”, reconheceu.

De qualquer forma, João Santos enfatizou o “grande percurso” feito pelos jogadores em “20 e tal jogos com dois empates e quatro derrotas”, o que o deixou “orgulhoso”. “Cresceram muito e espero que quando eles forem sub-19 tenham oportunida­de de estar noutra fase final”, reforçou.

A frustração é natural quando se perde uma final. “Se ficássemos na fase de grupos não se falava mais de Portugal e a frustração seria pouca. Mas, vindo para a final, como na Champions, em que o Dortmund foi melhor e perdeu...”, reagiu João Santos, reiterando a satisfação por ter comandado um grupo de jogadores “com talento” e que se espera “que continuem a evoluir”. “O trabalho não acaba aqui, a evolução não acaba aqui. Muitos vão jogar campeonato­s mais exigentes em Portugal”, rematou.

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João Santos prevê futuro risonho aos miúdos sub-17

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