O Jogo

Francisco Conceição dá razão a Martínez

- Jorge Maia jorge.maia@ojogo.pt

Portugal ganhou o primeiro jogo de preparação para o Europeu. Ganhou, desde logo, para o susto que apanhou na segunda parte, quando adormeceu à sombra da vantagem de três golos e se viu, de repente, destapado e com apenas um de crédito. E ganhou Francisco Conceição, que sofreu a grande penalidade para Jota fazer o 2-0 e depois assistiu Bruno Fernandes para o bis que confirma o capitão do United como o grande protagonis­ta desta Seleção de Roberto Martínez. Para o extremo, que acabou ovacionado pelo Estádio de Alvalade, o jogo serviu para afastar as dúvidas sobre a importânci­a que pode ter enquanto “espalha-brasas” de serviço e caucionar a escolha de Martínez. Claro que nem tudo correu bem, mas até consideran­do as ausências – Diogo Costa, Bernardo Silva e João Félix não foram a jogo, Pepe e Nélson Semedo foram poupados, Ronaldo e Rúben Neves ainda não chegaram e Matheus Nunes chegou demasiado tarde para ser opção – é evidente que há margem para a Seleção melhorar nas duas semanas que faltam até à estreia no Europeu. Ainda assim, para lá da inevitável falta de automatism­os nesta fase, fica sobretudo o aviso em relação à concentraç­ão competitiv­a. Se a

Finlândia, que é a Finlândia, consegue aproveitar um momento de desconcent­ração para fazer dois golos fáceis, não é difícil perceber a importânci­a de manter o foco do princípio ao fim.

Entretanto, a Seleção Nacional de sub-17 tem hoje a oportunida­de de mostrar como se faz, vencendo a final do Europeu do escalão frente à Itália. Para quem é superstici­oso, da última vez que a Seleção de sub-17 ganhou o Europeu, a Seleção principal não se quis ficar e fez o mesmo. Ora aí está uma história que valia a pena repetir.

O “espalha-brasas” foi decisivo para a vitória sobre a Finlândia, ao sofrer um penálti e ao assistir Bruno Fernandes para o bis da noite. Uma aposta ganha por Roberto Martínez é sempre um alívio.

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