Não há tempo para queixas
Depois da guerra de comunicados, Benfica e Oliveirense procuram desempatar a meia-final
Afastado desde 29 de abril devido a uma lesão no gémeo direito, Kristaps Porzingis é trunfo de Boston para a final da NBA contra Dallas, que se inicia na madrugada de sexta-feira (1h30). O letão confirmou o regresso, mas não sabe se está a cem por cento. “Boa questão. Não sei. Vamos ver”, respondeu o poste que atua na mesma posição do português Neemias Queta.
Três dias após a equipa encarnada sair de Oliveira de Azeméis com o empate na eliminatória conseguida nos penáltis, e de ataques escritos pelo meio, os rivais prometem emoção no Pavilhão da Luz.
Está quentinha a discussão das meias-finais do play-off no Campeonato Placard entre Benfica e Oliveirense, ao cabo de dois jogos empatados no prolongamento e resolvidos na marcação de penáltis. Os comandados de Edo Bosch foram mais eficazes na visita ao Pavilhão da Luz e os protegidos de Nuno Resende pagaram com a mesma moeda no “Salvador Machado”. Esta noite, uma das equipas coloca-se na frente da corrida à final e com forte expectativa em redor da vantagem de um fator casa que não tem existido.
Para o treinador do Benfica, “têm sido jogos extremamente combativos, em que o aspeto físico e as lutas individuais se revelam preponderantes, e as transições e as bolas paradas fazem a diferença, porque o ataque posicional tem sido anulado”,garantindo:“Vamos dar 100% e estar com a cabeça focada no que queremos com o apoio do nosso público”.
Do lado oliveirense, a antevisão ficou a cargo de Diogo Abreu, ciente de que “estes jogos são sempre muito equilibrados, duros e só decididos nos pormenores”, pelo que “quem errar menos vai levar a vitória”. A propósito da fadiga física e mental no plantel, o jovem defesa-médio afiança que a “vontade de vencer da equipa falará sempre mais alto”.
FC Porto-Sporting Sporting-FC Porto Benfica-Oliveirense Oliveirense-Benfica
HOJE Benfica-Oliveirense AMANHÃ FC Porto-Sporting
MANUEL PÉREZ
Antes de começar o tiebreak do terceiro set, Jannik Sinner não sabia que alguma turbulência nas bancadas derivava do conhecimento do abandono de Novak Djokovic do torneio de Roland Garros. O italiano ganhou o encontro frente ao búlgaro Grigor Dimititrov, 6-2, 6-4 e 7-6 (7/3), atingiu as meias-finais e concretizouosonhodequalquertenista ao ascender ao primeiro lugar da hierarquia mundial. O sérvio perde, na segunda-feira, a liderança que ocupou durante um recorde de 428 semanas e dificilmente voltará ao cume. Aos 37 anos, vai ser operado ao menisco medial do joelho direito, na sequência da dor sentida no segundo set do triunfo, em cinco, nos oitavos de final, tendo, recorde-se, criticado estado do piso de pó de tijolo e não viu atendido o pedido do campo ser tratado de dois em dois jogos. Faltam 25 dias para o torneio de Wimbledon (defende o título) e 52 para os Jogos Olímpicos e a questão é saber como recuperará da intervenção cirúrgica.
Vencedor do Open da Austrália, em janeiro, Sinner, que faz 23 anos no dia 16 de agosto, torna-se no primeiro italiano no topo do ranking criado em 1973 e o 29.º entre, claro, nomes históricos. Nascido no Tirol, rumou à Riviera italiana para limar o talento e é a joia da academia de Riccardo Piatti que o acolheu há 11 anos, a mais de 500 quilómetros dos Alpes (San Candido) onde foi campeão italiano de esqui até aos sub-12 e mostrava jeito para o futebol. Adepto do AC Milan e considerado, pela sua inteligência e modo de comunicar, um líder da nova geração, o tirolês tem, para já, a terra batida a seus pés.
“Para ganhar temos de ser equipa e ter os adeptos a puxar por nós”
Roberto Di Benedetto Defesa-médio do Benfica