Advogado esclarece termos da rescisão
Pedro Henriques garante que denúncia do contrato foi por iniciativa do treinador
Pedro Henriques, advogado de Sérgio Conceição, enviou, ontem, um esclarecimento às redações, onde explica os termos da rescisão de contrato entre o treinador e o FC Porto, sublinhando que que tal aconteceu por iniciativa do próprio Sérgio e que este prescindiu de qualquer indemnização. O causídico diz que tudo o resto não corresponde à verdade, porém não explica se está a referir-se à exigência que procurava impedir que um adjunto substituísse Conceição no cargo de treinador principal.
“Perante um conjunto de inverdades veiculadas por vários órgãos de comunicação social vejo-me forçado a clarificar o seguinte: o treinador Sérgio Conceição procedeu por sua iniciativa à denúncia unilateral do contrato de trabalho com o FC Porto, assinado no dia 25 de abril de 2024 para o período 2024/2028, prescindindo assim do recebimento de qualquer quantia referente ao referido contrato e aditamentos”, começou por clarificar Pedro Henriques. O treinador, recorde-se, enviou uma carta registada para os serviços administrativos do clube e apontar os motivos para a rescisão unilateral. “Com o FC Porto SAD foram apurados os valores devidos referentes à presente época para pagamento ao treinador e sua equipa técnica (Dembelé, Diamantino [Figueiredo], Eduardo [Oliveira] e Vedran [Runje]) até ao dia 30/06/2024, data da cessação da ligação contratual do treinador Sérgio Conceição e da equipa técnica acima mencionada. Tudo o mais não corresponde à verdade”, acrescenta. De notar que o nome de Vítor Bruno não foi incluído na lista de adjuntos que “fizeram as contas” com o clube.