“Meto sempre o pé ou... não sou eu”
Médio português não se vai poupar nos jogos de preparação e garante que a Seleção está pronta a dar resposta perante qualquer adversário
Pepe é um “exemplo” de profissionalismo dentro do balneário das Quinas que não está a pensar em possíveis lesões nos jogos de preparação. Qualidade está presente e podem enfrentar qualquer equipa
RITA DA SILVA VIEIRA
Num dia em que houve troca de médios nos convocados, Palhinha foi o escolhido para falar aos jornalistas.
O jogador lamentou a baixa de Otávio, mas tem a certeza que Matheus Nunes vai dar conta do recado. “É muito duro sofrer uma lesão à última hora. O Matheus conhece este espaço, tem uma qualidade tremenda. Apesar de sair um jogador com qualidade, entra outro com qualidade. A Seleção fica com pena de perder o Otávio, mas o Matheus tem valor para estar aqui”, começou por dizer. Depois garantiu que este episódio não o vai levar a ter mais cuidado nos jogos de preparação: “Eu meto sempre o pé. Se não meter... não sou eu. Apesar de serem particulares, ninguém se vai poupar dentro de campo. Quando estamos no jogo isso fica para trás. Apesar do pouco tempo, a maior parte da equipa fez a qualificação e já conhece as ideias do treinador. A malta vai dar uma excelente resposta”, assegurou.
Questionado sobre a falta de “verdadeiros testes” devido à qualidade dos adversários defrontados, Palhinha vê a Seleção Nacional pronta para enfrentar qualquer equipa. “A Suécia tinha uma qualidade muito forte. Obviamente que no Europeu vamos encontrar outras seleções mais capazes, todos sabem isso. Mas o facto de termos vindo a ganhar tantos jogos, apesar de termos certos adversários pela frente... Acho que se fosse fácil, não tínhamos sido nós a criar essa história. A Finlândia e a Croácia vão trazer dificuldades e vamos dar mais dentro de campo. Não tenho dúvidas que seremos capazes de jogar contra que seleção for”.
O médio deixou ainda elogios a Pepe. “Todos os jogadores querem saber a receita do Pepe para estar como está aos 41 anos. É um exemplo. Todos reconhecem o profissional que é. Para estar aqui é porque está bem fisicamente. Estar aqui aos 41 anos como se fosse o primeiro... é um prazer”.