O Jogo

“Moutinho? Fome incrível”

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Rui Duarte garante que cumpriu a transição e que o seu cunho desaparece­rá, de imediato, com a entrada de Daniel Sousa. Elogios a grandes personalid­ades no plantel, com um caso à parte.

Que visão tem do Braga para 2024/25 dentro das bases deixadas por si nesta fugaz transição?

—O Braga vai organizar-se de forma a não cometer os mesmos erros. Acredito que manterá boa base do plantel, reestrutur­ará um setor ou alguma posição carente de upgrade e irá ser criada desde o início uma identidade com este treinador. A minha identidade deixará de ter influência. O novo treinador tem todas as condições para entrar com um caminho limpo, fazer a sua equipa, preparar o campeonato e realizar boa campanha.

Neste mês e meio quem mais o marcou neste plantel?

—O Braga tinha um grupo com referência­s muito fortes mas que estavam descrentes. Mas, claro, há pessoas que me marcaram. Tenho de falar do Moutinho, é incrível vê-lo treinar! Saber a carreira que tem, o que já ganhou, os níveis onde andou e continua a treinar com a mesma fome de ganhar e vencer, mesmo num pequeno exercício de treino tem vontade de superar um colega. Isso revela o espírito dele e tudo o que tentava incutir à equipa. Mas também o Tiago Sá, que, sem jogar, era uma voz muito ativa. Mesmo jogadores que não jogaram tanto como Pizzi e Fonte foram importante­s na energia passada em cada treino. Ajudaram-nos muito, criaram espírito de família para jogarmos como equipa. Eu colocava jogadores nos minutos finais e eles marcavam e resolviam. Aconteceu em várias situações, o que nos deixou muito contentes. Tínhamos personalid­ades fortes, de muito valor,c ará ter como pessoas e ambição de vencer. Moutinho, sem dúvida,é um casoàp arte, porque jogava e o seu espírito estava logo à vista no aqueciment­o.

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