Missão cumprida, senhor Fábio...
1Álvaro Djaló vai sair no final da temporada. Foi anunciada esta semana a formalização do negócio com o Athletic de Bilbau (clube onde o futebolista se formou, e onde tem a sua família), numa transferência que renderá à SAD bracarense 15 milhões de euros, no imediato, e mais 5,5 milhões, em função de objetivos desportivos. Mais um negócio chorudo, um bom negócio para os cofres da SAD do Braga, a provar que o Braga é já uma verdadeira marca de garantia de qualidade dos seus futebolistas. Na verdade, só quem já se conseguiu afirmar no futebol europeu é que consegue negócios com esta amplitude financeira. No entanto, nem tudo são rosas. Muitos adeptos e associados mostraram-se revoltados com a saída do craque, apontando para a circunstância de que, vendendo os nossos melhores ativos desportivos, a conquista do título não passará de um desejo eternamente adiado. Percebo bem a insatisfação, claro que percebo. Mas o Braga terá de ser sempre uma estrutura vendedora, pois não há outra forma de garantir a sustentabilidade financeira de longo prazo da SAD. O que interessa é que seja garantido pela administração que o negócio seja financeiramente bom. E este é, sem dúvida. Teremos, agora, que compensar a saída com entradas de valor equivalente, pois é árdua a tarefa de conseguir vender bons atletas sem perder a competitividade. Às vezes corre bem, outras vezes nem tanto.
Um grande golo de Banza foi anulado por um árbitro que, sistematicamente, decidiu contra o Braga
2 Ocorreu um crime de lesa-futebol em Vila do Conde. Um grande golo de Banza foi anulado por um árbitro que sistematicamente, ontem, decidiu contra o Braga. Afirmo-o. Banza estava parado, desinteressado do lance, e foi o defesa do Rio Ave que decidiu a sua trajetória e encostou-se a ele. Abel Ruiz cabeceou a bola a uns bons dois metros do defesa, pelo que a posição de Banza foi totalmente irrelevante para a circunstância de Abel Ruiz cabecear a bola, que seria sempre dele. Não houve qualquer influência de Banza no lance. Ou seja, nenhuma razão existiu para anular um daqueles golos que todos gostamos de ver, daqueles que enchem e alegram o espírito de qualquer adepto de futebol. Um crime. Fábio Veríssimo erra várias vezes quando arbitra os jogos do Braga, e quase sempre contra nós. Foi o que aconteceu ontem, mais uma vez. E, assim, o Braga atrasou-se um pouco. Missão cumprida, sr. Fábio.