Eleições na véspera da visita dos leões
Sócios decidem futuro do clube antes de um jogo grande e o ato, devido à afluência prevista, foi marcado para o estádio
Pinto da Costa, André Villas-Boas e Nuno Lobo vão a votos com a época em plena fase decisiva. Melhor acesso e escoamento dos eleitores motiva mudança de palco. Quota de março indispensável. CARLOS GOUVEIA
As eleições do FC Porto foram oficialmente agendadas para 27 de abril, muito provavelmente a véspera da receção ao Sporting para o campeonato [a Liga ainda não marcou os jogos da 31ª jornada] e numa altura decisiva da temporada, com todo o ruído que isso poderá levar ao grupo de trabalho e que, provavelmente, não agradará a Sérgio Conceição. Ao contrário do que sucedeu em 2020, em plena pandemia, o ato eleitoral vai decorrer no Estádio do Dragão[ em princípio na Sala VI P] e não no pavilhão - que poderá ter jogos das modalidades nesse dia -, sobretudo devido à previsão de forte afluência de associados que, sublinhe-se, precisarão de ter as quotas de março regularizadas para votar. Nesse sentido, foi decidido que o estádio seria preferível por possibilitar um melhor e mais rápido acesso às urnas e, depois, de escoamento. O processo irá decorrer entre as 9 às 20 horas.
Marcado o dia, os candidatos terão de ter formalizado os nomes para presidentes da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal quando ficarem a faltar 30 dias para as eleições. Ou seja, até 27 de março. Depois, têm de apresentar os restantes integrantes que completam as listas a cada um dos três órgãos sociais do clube até dez dias antes do sufrágio. Para o Conselho Superior podem ser apresentadas listas autónomas, sendo os leitos apurados segundo o método de Hondt.
Com 15 mandatos à frente do FC Porto e na condição de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, Pinto de Costa enfrenta a concorrência de André VillasBoas e de Nuno Lobo, que já tinha ido a votos em 2020.