O Jogo

DOIS CANDIDATOS E UM “OUTSIDER”

O Egito, de Rui Vitória, e a Nigéria, de José Peseiro, estão entre os principais favoritos a conquistar a edição mais “portuguesa” de sempre

- BRUNO VENÂNCIO

As quatro seleções lusófonas em prova, uma das quais orientada por Pedro Gonçalves (Angola), têm como objetivo passar a fase de grupos. Guiné-Bissau e Moçambique procuram a primeira vitória.

Arranca hoje a 34ª edição da Taça de África das Nações (CAN), com a anfitriã Costa do Marfim a receber a Guiné-Bissau, um dos quatro países lusófonos em competição. Esta será, de resto, a edição mais “portuguesa” de sempre, pois também estarão em prova os selecionad­ores Rui Vitória (Egito), José Peseiro (Nigéria) e Pedro Gonçalves (Angola).

Os dois primeiros pertencem ao lote de candidatos à conquista da prova, com os egípcios, recordista­s de títulos (sete), a reunirem o maior favoritism­o, juntamente com Marrocos, quarto classifica­do do último Mundial, e Senegal, campeão da última edição. Na corridasur­gemtambéma­Costa do Marfim, além dos Camarões e do Gana.

Sem surpresa, os grandes nomes são também as principais figuras dos maiores candidatos. Salah, capitão dos faraós, é o jogador de maior currículo

e ainda procura vencer a prova pela primeira vez, com o senegalês Sadio Mané a tentar liderar a sua seleção à segunda conquista consecutiv­a – o que ninguém consegue desde 2008. Hakimi é o destaque de Marrocos, enquanto Osimhen, Jogador Africano de 2023, estará às ordens de Peseiro nas super águias.

Quanto a outros países lusófonos, o objetivo primordial é

passar a fase de grupos, algo que Guiné-Bissau e Moçambique nunca conseguira­m – ambos, de resto, ainda procuram a primeira vitória na prova. Cabo Verde já passou duas vezes à fase a eliminar, tal como Angola, procurando agora terminar num dos dois primeiros lugares do grupo, que garantem o apuramento direto, ou ainda como um dos quatro melhores terceiros.

Ao todo, serão 24 os jogadores

que atuam em Portugal: 12 da I Liga, sete da II, quatro da Liga 3 e um do Campeonato de Portugal, com a maior fatia a pertencer aos países lusófonos: seis de Cabo Verde, cinco de Angola e Moçambique, e quatro da Guiné-Bissau. Diomande, do Sporting, entra em ação já hoje; Geny Catamo (também dos leões), Zaidu (FC Porto), Niakaté e Banza (Braga) são os outros representa­ntes dos “grandes”.

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À frente do Egito, Rui Vitória conta com Salah para chegar longe nesta CAN

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