Mais de 60 anos
TREINO A PREFERIR: HIPERTROFIA E TREINO DE RESISTÊNCIA
A ESTA FASE DA LEITURA, já deve ter concluído que a melhor estratégia para envelhecer com saúde, sem riscos de lesões e com a devida força, passa por manter um estilo de vida ativo desde… sempre. No entanto, qualquer altura é boa para começar. Se é agora que pretende começar, garanta que procura um profissional que o ajude a perceber a conexão entre o exercício e aquilo que a pessoa deve sentir.
“Iniciar um programa de treino adaptado às capacidades individuais pode trazer inúmeros benefícios, como a melhoria da força muscular, equilíbrio, a mobilidade e qualidade de vida em geral. Mesmo aqueles indivíduos que nunca praticaram musculação antes podem obter benefícios significativos - desde que com a orientação adequada de um profissional na área e um plano de treino progressivo” garante o fisiatra da SPMFR. Como diz Ana Morais, “o treino de força continua a ser o mais importante para nos acompanhar no envelhecimento. As cargas já poderão ser são mais baixas, mas manter os padrões motores é muito benéfico para a qualidade de vida e autonomia da pessoa. Continuar a “agachar”, sentar e levantar, apanhar coisas do chão, colocar coisas em prateleiras, estender a roupa… são atividades que vamos fazer toda a nossa vida. Logo, não deveremos parar de treinar para que elas aconteçam com o menor esforço possível. Além disso, “após os 60 anos, a nossa massa óssea fica ainda mais reduzida, e é importante manter algum tipo de exercício com impacto. Não precisa de ser corrida, ou saltos propriamente ditos, mas o impacto é essencial para a nossa massa óssea, e subir e descer escadas são uma óptima actividade para fazer como complemento do treino de força.”, alerta a fisiologista Ana Morais. Ainda, João Paulo Branco aponta como de extrema importância os treinos focados na propriocepção (capacidade do corpo perceber a sua posição no espaço), para manutenção do equilíbrio, coordenação e prevenção de quedas.