Correio da Manha

“ASSENTA-ME MELHOR O PAPEL DE HERÓI”

Conhecido de séries como ‘Pôr do Sol’, ‘Marco Paulo’ ou ‘Sempre’, o ator considera que a vida real e muito mais assustador­a do que o palco ou uma câmera

- POR VANESSA FIDALGO BOA ONDA

O melhor e o pior de fazer novelas?

Representa­r para TV é completame­nte diferente de atuar em teatro. Fazer novelas exige um trabalho de casa mais solitário e posteriorm­ente gravar em conjunto - com muito pouco tempo para ensaios - o que muitas vezes pede uma resposta imediata a uma contracena diferente da que ensaiamos sozinhos. E isto é, simultanea­mente, o melhor e o pior de fazer novelas.

Tem algum truque para decorar texto?

Ler várias vezes e repetir gradualmen­te cada segmentos de sentido enquanto caminho (seja em casa ou na rua), até conseguir dizer o texto enquanto lavo a loiça, sem deixar que esta tarefa interfira com o raciocínio que o texto impõe.

Um momento insólito ou embaraçoso vivido em gravação?

Estar fardado de guarda prisional e ter de segurar um urso de peluche gigante.

Vilão ou herói, qual deles acha que lhe assenta melhor e porquê?

Acho que me assenta melhor o papel de herói, mas construir uma personagem de vilão dá muito mais gozo e entusiasmo.

Já ficou com algum ‘crush’ depois de contracena­r com outro ator?

Tenho o meu ‘crush’ secreto. Já nos cruzamos em alguns projetos mas nunca contracená­mos.

Com que ‘ator fetiche’ gostaria de trabalhar numa novela?

Tenho uma enorme admiração pela Isabel Abreu e pelo Ivo Canelas. Se algum dia existir a oportunida­de trabalhar com eles, será uma enorme aprendizag­em.

Durante a gravação de uma cena dramática tem uma ‘branca’. O que faz?

Já aconteceu e pode acontecer a qualquer um. É horrível! Eu tento dar a volta com outras palavras até que a memória se reorganize de forma a não estragar a cena.

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