Bebé morre afogada em piscina insuflável
DRAMA
“Minha querida filha, Deus te levou”, escreveu a mãe da ‘princesa’ Carolina, que tinha um ano
Câmara de Vila do Conde vai suportar os custos da trasladação do corpo da criança
AJUDA
“Minha querida filha, Deus te levou.” Claudina Rodrigues Silva não se conforma com a morte da filha bebé e escreveu a frase emocionada nas redes sociais, na quarta-feira. A tragédia bateu à porta da mulher e do marido, Adelino Machado, um casal do Norte, emigrado em França desde 2019. A menina, de apenas um ano, e que apelidavam de ‘princesa’, morreu afogada quando brincava numa piscina insuflável. Carolina tinha acabado de celebrar o seu primeiro aniversário, a 8 de julho. “Eles vieram a Portugal para fazer o batismo da menina e a festa de um ano. Voltaram para França na sexta-feira. Isto é uma tragédia. Estamos todos em choque”, disse Arlete Machado, tia da vítima, ao CM.
Não são conhecidas as circunstâncias do sucedido, eventualmente uma distração momentânea, já que os socorristas ainda conseguiram manter a criança viva - de outro modo, o óbito seria declarado no local.
Tudo aconteceu na casa da família, em Bastia, na
Córsega, na segunda-feira. Logo que acionadas, as equipas médicas foram rápidas a prestar assistência a Carolina. Reanimaram-na e transportaram-na de imediato para um hospital local, onde ficou nos cuidados intensivos, com prognóstico reservado. Vítima de um edema cerebral, os médicos entenderam que seria melhor transferir a bebé para outra unidade de saúde, tendo optado pelo Hospital Pediátrico de Lenval, em
Nice. Dada a gravidade da situação, o transporte foi feito de helicóptero. Carolina, contudo, não resistiu e acabou por morrer, na terça-feira.
Adelino, mecânico de 55 anos, de Vila do Conde, e Claudina, desempregada, de 42, de Espinho, vivem agora outro drama. Não têm condições financeiras que lhes permitam trazer os restos mortais da filha para o nosso país.
A associação Amicale Portugaise de Corte mostrou-se disponível para ajudar, lançando uma campanha de angariação de fundos. “Os pais não têm família cá e têm poucas possibilidades para enviar o corpo da menina para Portugal”, escreveu na sua página do Facebook.
Mas, segundo Arlete Machado, a Câmara de Vila do Conde já se terá disponibilizou para pagar a totalidade dos custos da trasladação.
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