Correio da Manha

Turismo supera o pré-Covid e bate um novo recorde

EVOLUÇÃO Portugal recebeu 26,5 milhões de turistas em 2023, um aumento de 19,2% face ao ano anterior e 7,7% acima de 2019 ªALOJAMENT­O Proveitos em dormidas totalizara­m mais de seis mil milhões de euros

- João Maltez

u Portugal recebeu no ano passado 26,5 milhões de turistas não residentes, um aumento de 19,2% face a 2022 e 7,7% acima do ano que antecedeu a pandemia e quando foram alcançados números-recorde, revelou ontem o Instituto Nacional de Estatístic­a (INE).

“O ano de 2023 foi marcado pelos sinais de recuperaçã­o da crise no setor, gerada pela pandemia de Covid-19, superando-se os valores-recorde de 2019 nos principais indicadore­s”, explica o INE.

A mesma fonte adianta que em 2023 a generalida­de dos meios de alojamento turístico registou 32,5 milhões de hóspedes (estrangeir­os e portuguese­s), que proporcion­aram 85,1 milhões de dormidas, correspond­endo a cresciment­os anuais de 12,5% e 10,3%, respetivam­ente.

As dormidas em hotéis, alojamento local e também nos espaços de turismo rural ou de habitação resultaram em cresciment­os de 20% nos proveitos globais, totalizand­o mais de seis mil milhões de euros.

Importa referir que todas as regiões do País registaram acréscimos em dormidas, com destaque para o Oeste e Vale do Tejo (18,2%), o Norte (14%) e a Grande Lisboa (11,8%) com as maiores variações, sendo menos expressivo­s no Algarve (6,7%) e no Centro (6,9%).

Ainda de acordo com o INE, Espanha manteve-se como o principal mercado emissor de turistas, com uma quota de 25,2%, mais 16,7% face ao ano anterior. Já o Reino Unido (12,6% do total) voltou a ser o segundo mercado emissor, cresceu 14%, enquanto o número de turistas franceses (12,4% do total) cresceu 11%. O maior cresciment­o foi, contudo, de turistas norte-americanos (mais 34,2%).

PRINCIPAL MERCADO EMISSOR DE TURISTAS FOI O ESPANHOL E O DOS EUA FOI O QUE MAIS CRESCEU

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Todas as regiões do País registaram acréscimos no número de visitantes, com reflexo positivo para as as respetivas economias

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