Correio da Manha

“AQUELE ‘ALGUÉM FAMILIAR’ QUE NOS CONTA O QUE ESTÁ A ACONTECER É ALGO QUE, PARA MIM, É MÁGICO E MUITO ENRIQUECED­OR”

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ao longo destes anos todos, de credibilid­ade, confiança e empatia com os espectador­es. Aquele ‘alguém familiar’ que nos conta o que aconteceu ou que está a acontecer é algo que, para mim, é mágico e muito enriqueced­or.

Numa outra fase da sua vida, quando se preparava para entrar na faculdade, ‘abdicou’ do curso de Direito, em nome do jornalismo. Tantos anos depois a paixão ainda se mantém? E o que é que continua a apaixoná-la? Apaixona-me falar verdade e ser transparen­te, que é aquilo que sou e que condiz com a nobre profissão de jornalista.

Em 24 anos de carreira, qual a reportagem ou emissão que, até hoje, mais a marcou?

Recordo-me sempre dos atentados terrorista­s de Paris, em novembro de

2015. Estava no ar, a apresentar o jornal da meia-noite na SIC Notícias, e foi uma emissão em direto que me marcou muito: pela dimensão dos ataques em simultâneo em várias zonas da capital francesa e, sobretudo, pelo terror que se viveu na sala de espetáculo­s Bataclan. Morreram ao todo 130 pessoas.

E qual foi aquela que nunca fez mas que gostaria de ter feito?

A realidade ultrapassa a ficção, por isso não vão faltar oportunida­des e grandes jornais para acompanhar os mais diversos assuntos. O meu objetivo, mais do que fazer emissões de que goste, é fazer bem feito. Se gosto ou não do tema em si... é bom que as pessoas não percebam. É sinal de que a imparciali­dade está lá, independen­temente da opinião que possa ter enquanto cidadã.

“O MEU OBJETIVO, MAIS DO QUE FAZER EMISSÕES DE QUE GOSTE, É FAZER

BEM FEITO”

BOA ONDA

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