Correio da Manha

41 secretário­s de Estado tomam posse hoje

Escrutínio de isenção e probidade

- João Maltez /Miguel Alexandre Ganhão

Uma hora e meia de reunião formal com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e muitas mais de reflexão e espera fizeram prolongar pela noite dentro a aprovação, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da lista dos 41 secretário­s de Estado que o líder do

Governo levou ontem a Belém, para completar a formação do XXIV Governo Constituci­onal.

À semelhança do que sucedeu com os nomes dos ministros, também os dos 41 secretário­s de Estado ficaram fechados a sete chaves, sendo desconheci­dos até à hora de fecho deste edição. Seja como for, os novos governante­s tomam posse esta tarde, no Palácio da Ajuda, numa cerimónia a que presidirá o Presidente da República.

Uma das justificaç­ões que podem ter explicado as várias horas que demoraram a conhecer a lista, foi o facto de os nomes dos secretário­s de Estado terem, por exigência de Marcelo, de passar pelo crivo do questionár­io construído por António Costa para assegurar a “isenção, imparciali­dade e probidade exigíveis ao exercício de funções públicas”.

A mesma exigência foi aplicada aos ministros, como o CM noticiou oportuname­nte. As 36 perguntas que constam da Resolução do Conselho de Ministros n.º 2-A/2023 de 13 de janeiro têm de ser respondida­s por aqueles que vão assumir cargos públicos, mas também pelo respetivo agregado familiar, de modo a tornar absolutame­nte blindado o nome que vai integrar o novo Governo.

O novo Executivo vai reunir todos os seus membros num Conselho de Ministros informal que decorrerá amanhã em Óbidos, distrito de Leiria, segundo informação avançada ontem pelo Ministério da Presidênci­a, tutelado por António Leitão Amaro.

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O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu ontem o primeiro-ministro, Luís Montenegro

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