Como é possível reduzir as parcelas do empréstimo?
> Especialistas explicam que para aqueles que buscam redução nas parcelas do consignado há duas alternativas: a portabilidade e o refinanciamento. “A portabilidade permite transferir o empréstimo para outra instituição financeira que ofereça juros menores, enquanto o refinanciamento possibilita renegociar o prazo do contrato, aumentando a duração e, consequentemente, diminuindo o valor das parcelas”, aponta o André Oliveira, CEO da CredFácil e especialista em crédito consignado.
Daniela Pederneiras, especialista em finanças e CEO da Double Check, ressalta que nem todo mundo pode recorrer à renegociação da dívida, por imposições contratuais. “A possibilidade de renegociar ou refinanciar pode ser limitada por alguns contratos que restringem ou proíbem alterações ou até mesmo o histórico de crédito e a situação financeira podem impactar a possibilidade de renegociação ou refinanciamento”, explica Pederneiras.
Já André Oliveira destaca que o refinanciamento é uma opção disponível apenas para quem já pagou uma parte do empréstimo. “De acordo com a regra de cada instituição financeira, geralmente em torno de 10% a 20% do valor total”.
“A portabilidade, por sua vez, é o processo de transferência de uma empréstimo de uma instituição financeira para outra com a redução da taxa. O banco quitará o contrato anterior e estabelecerá um novo acordo com o solicitante, oferecendo condições financeiras mais vantajosas”, acrescenta o especialista.
Se houver suspeita de fraude ou irregularidades no contrato original, a instituição financeira pode recusar a transferência. Além disso também podem ser empecilhos: limite de idade mínima ou máxima do solicitante; restrição interna na instituição financeira; solicitação de portabilidade em instituição financeira não conveniada; não ter efetuado o pagamento do número mínimo de parcelas, entre outras situações.
Porém, nem sempre a portabilidade é vantajosa para o cliente. “O banco quita o contrato anterior em uma taxa menor e faz, em seguida, um refinanciamento do contrato em uma taxa maior, fazendo o processo não ser tão vantajoso”, alerta André Oliveira.