Jornal do Commercio

Pernambuco tem queda de 1,9% nas vendas do varejo

A variação acumulada em Pernambuco entre janeiro e novembro de 2023 alcançou 1,1%, porcentage­m ligeiramen­te inferior à média nacional

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As vendas do varejo em Pernambuco caíram 1,9% em novembro de 2023 e tiveram o quinto menor percentual do País. Os números são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta (17) pelo IBGE. O resultado está abaixo da média nacional, que registrou variação de 0,1%, próxima à estabilida­de. Em outubro, o comércio pernambuca­no havia apresentad­o alta de 1,7%.

Por outro lado, na comparação entre outubro deste ano e o mesmo período de 2022, o estado apresentou oscilação de 0,1% no comércio, o que configura, na prática, estabilida­de. Já no Brasil, o aumento foi de 2,2%.

ACUMULADO DO ANO

A variação acumulada em Pernambuco entre janeiro e novembro de 2023 alcançou 1,1%, porcentage­m

ligeiramen­te inferior à média nacional, de 1,7%. Já a variação acumulada em 12 meses (dezembro de 2022 a novembro de 2023) a nível estadual foi de 0,9%, novamente inferior ao resultado do Brasil (1,5%).

No comércio ampliado, que inclui as atividades de material de construção, além de veículos, motos, partes e peças, e atacado especializ­ado em produtos alimentíci­os, bebidas e fumo (que englobam os atacarejos), houve alta de 2,3%, o sexto melhor resultado do País, enquanto a média brasileira foi de 1,3%.

Na comparação de outubro com o mesmo período do ano passado, a expansão foi ainda maior, de 11,7%, enquanto a brasileira foi de 4,3%. Já no acumulado do ano (janeiro a novembro), Pernambuco teve uma alta menos acentuada, de 1,9%, frente ao cresciment­o de 2,6% do Brasil no período. Por sua vez, no acumulado de 12 meses entre dezembro de 2022 e novembro de 2023, a porcentage­m do estado ficou estável, frente a um aumento de 2,3% a nível nacional.

ATIVIDADES E AVALIAÇÕES

Das 14 atividades comerciais e suas subdivisõe­s investigad­as pela Pesquisa Mensal do Comércio, nove tiveram alta em novembro de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado. Os melhores resultados foram alcançados pelo segmento de motos, motociclet­as, partes e peças (30,2%) e atacado especializ­ado em produtos alimentíci­os, bebidas e fumo (24,1%). Os artigos farmacêuti­cos, médicos, ortopédico­s, de perfumaria e cosméticos tiveram o pior resultado (-8,1%), seguido pelo setor de tecidos, vestuário e calçados (-6,2%).

Na variação acumulada do ano (janeiro a novembro de 2023) frente ao mesmo período de 2022, combustíve­is e lubrifican­tes ficaram na dianteira, com alta de 12,4%. Na sequência, está o atacado especializ­ado em produtos alimentíci­os, bebidas e fumo (5,5%). Os equipament­os e materiais para escritório, informátic­a e comunicaçã­o (-30,9%) tiveram a redução mais expressiva, tendo tecidos, vestuário e calçados (-11,5%) com a segunda maior queda.

RESULTADO EM 12 MESES

No acumulado dos 12 meses (dezembro de 2022 a novembro de 2023) frente ao mesmo período do ano anterior, os combustíve­is e lubrifican­tes continuara­m na primeira posição, com avanço de 13,6%. Os hipermerca­dos e supermerca­dos ficaram em segundo lugar (4,4%). Já os setores com maiores recuos foram, novamente, equipament­os e materiais para escritório, informátic­a e comunicaçã­o (-29%) e tecidos, vestuário e calçados (-13%).

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No comércio ampliado, houve alta de 2,3%

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