Esclareça o boato sobre a ligação de um suposto lote de vacinas vencidas às causas da microcefalia .
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Ratificando o que já fora anteriormente manifestado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) em nota institucional, devem ser repudiadas quaisquer informações equivocadas, propositalmente ou não, veiculadas em redes sociais ou qualquer outro veículo, sobre a possível relação entre o uso de vacinas e microcefalia. A vacina contra rubéola, composta de vírus vivo, não é recomendada e não deve ser administrada durante a gestação. Todos os imunobiológicos, incluindo as vacinas, utilizados em âmbito público ou privado, passam por rigoroso processo regulatório que monitoram e atestam as boas práticas em todas as etapas, desde a produção, passando pelo transporte, acondicionamento e monitoramento de eventos adversos. Por esse motivo, definitivamente, a especulação acerca de possível associação entre o aumento de casos de microcefalia e a utilização de vacinas, não apenas figura como boato sem qualquer fundamento técnico ou científico, mas também como uma afronta irresponsável e deletéria à permanente busca pela prevenção e controle de doenças por meio da vacinação, estratégia essa que já obteve notório sucesso, incluindo-se a eliminação da poliomielite e da própria rubéola. *26