RECORDE NA EXPORTAÇÃO DE CARNE SUÍNA
OBrasil vive hoje um momento histórico na exportação de carne suína. Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que os embarques do produto em agosto alcançaram a marca de 112,8 mil toneladas (levando-se em conta todos os produtos, entre in natura e processados). Com isso, a média acumulada em 2023 chega a 100,9 mil toneladas mensais, ultrapassando o índice registrado no mesmo período do ano passado (janeiro a agosto), com 93,3 mil toneladas. No acumulado, as vendas internacionais da carne suína brasileira chegaram a 807 mil toneladas, 11,8% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2022, com 722,8 mil toneladas. Em receita, também houve alta: US$ 1,916 bilhão em 2023, contra US$ 1,607 bilhão no ano anterior. Os principais destinos foram China (282,9 mil toneladas), Filipinas e Hong Kong (ambos com 78 mil toneladas) e Chile (56,6 mil toneladas). Para Ricardo Santin, presidente da ABPA, a tendência é de que os produtores brasileiros consigam avançar em novos mercados consumidores. “Melhor resultado da série mensal de 2023, o mês de agosto estabelece um novo patamar nas exportações de carne suína, pela primeira vez acima das 100 mil toneladas. Outro ponto marcante do mês foi o desempenho registrado pelo México, mercado recentemente aberto e que já figura entre os 10 principais destinos das exportações do setor”, disse.
A projeção da ABPA é de que as exportações fechem o ano em 1,25 milhão de toneladas, 12% a mais do que a marca de 1,12 milhão de toneladas registrada em 2022.
Uma das maiores mineradoras de zinco do mundo, a Nexa Resources firmou parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - agência pública para promoção do fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação que disponibilizará R$ 4 milhões em recursos não-reembolsáveis. O objetivo é que sejam financiados projetos de inovação, especialmente voltados ao desenvolvimento de novos insumos agrícolas, a partir dos resíduos de mineração e metalurgia gerados pela Nexa.
“A parceria com a Finep diminui o risco associado à pesquisa e com isso impulsiona a Nexa para a criação de novas soluções tecnológicas. O incentivo ao desenvolvimento tecnológico é uma ferramenta muito importante, pois produz conhecimento nacional, aumenta a eficiência da indústria e viabiliza novos usos para nossos materiais. Avançar nas agendas de economia circular, descarbonização, legado positivo, produtividade e segurança é uma questão estratégica para a empresa”, afirmou Márcio Godoy, vice-presidente de serviços técnicos e projetos da Nexa. Na unidade de Morro Agudo (MG), a companhia não produz resíduos. Todo o material lavrado é transformado em concentrado de zinco, concentrado de chumbo, para fornecer nutrientes e pó calcário agrícola (zincal), que é utilizado para reduzir a acidez do solo e aumentar a produtividade.